"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade" (Carlos Drummond de Andrade)

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sábado, 16 de julho de 2011

O vizinho de Val (Final)


   Luiz deitou-a na cama, ela agora portava apenas a coleira, pois ele a havia liberado dos pesos durante o banho.   Beijou-a com paixão, afagou-lhe os cabelos, bolinou-a deixando-a excitada de novo, então se levantou e olhou-a a certa distância e disse-lhe:
_Val, agora quero se abra, que me mostre tua xoxota como uma vadia e se toque para mim, me peça para chupar sua bocetinha e depois do teu gozo, peça para chupar meu pau.
   Ela o olha, está ruborizada, seus olhos logo se desviam dele e toda encolhida ela diz:
_Não, Sr. Luiz, por favor, não posso fazer isto, eu não conseguiria.   Por favor, não peça isto.
_Val, minha bela serva, você é livre para se levantar e sair, a porta está destrancada e você pode sair a hora que quiser, mas saibas que se sair não vais voltar, a escolha é tua, porém, para ficar terás que fazer TUDO o que eu quiser que faças.   Decida agora!   Faça ou vá!
   O coração de Luiz bate forte, apesar da aparência serena, ele teme que ela se vá, esperou este momento por meses sem poder falar de sua paixão por ela.    Ele pressente que ela não lhe é indiferente, muito pelo contrário; mas quanto?
  Então, com os olhos marejados, sem olhar para ele, ela lentamente afasta as pernas, desliza as mãos pelos poucos pêlos pubianos e delicadamente afasta os lábios vaginais, permanecendo por alguns segundos para em seguida começar movimentos suaves com seus dedos em seu clitóris.    Aliviado e feliz ele sorri com expressão de vitória que ela não pôde ver devido a ter cerrado os olhos.   Ela quase se esquece da presença dele conforme a excitação cresce, mas o ouve sussurrar tão perto que o calor de seu hálito lhe aquele a face:
_Peça!   Sem resistir, movida pela excitação ela balbucia:
_Me chupe.  Ele argumenta que não é deste jeito, mas alucinada de desejo ela segura os cabelos dele e fala mais firme enquanto o conduz para sua vagina:
_Me chupe!   Então se lembra que deve ser um pedido e repete quase gritando:
_Me chupe, por favor!  

  Nem precisava mais, sua atitude já o havia convencido e ávido daquele sabor ele mergulha entre suas pernas e suga-a primeiro com força, desejo há muito contido, para então ser mais suave e passear a língua em seus lábios internos percorrendo de cima a baixo e mergulhá-la na fenda úmida.  

Antes mesmo do gozo ela pede que ele fique sobre ela para que ela também possa prová-lo.

  Ele já não se lembra de lhe cobrar que peça, mas a ouve repetir o desejo em forma de pedido.   Sente o gozo dela logo que seu falo é engolido por aquela boca quente, mas ela continua a movimentar a pélvis mostrando que não está saciada. 

   Sua boca o suga com pouca habilidade, mas o desejo que ela mostra compensa sua inabilidade.   Depois de alguns minutos ela tem outro orgasmo e então ele não consegue conter-se e enche a boquinha de Val com seu sêmen que ela deita fora, repentinamente assustada com aquilo.

   Luiz já deitado ao lado dela, segurando a vontade de rir da atitude dela e mostrando uma expressão de contrariedade (o que não era verdade, ele podia compreendê-la), olha firme para ela e diz com certa aspereza:
_Valéria, não torne a repetir isto da próxima vez!   Se você desperdiçar meu leite de novo, vai ter que recolher com a língua.   Estamos entendidos?   Ela, contendo sua surpresa, quase pavor, confusa, pergunta o que deve fazer.   Nesta hora ele não consegue segurar o riso, dá uma gargalhada muito divertida, lembrando-se que ela sempre vivera naquela cidadezinha interiorana ele se recompõe e se desculpa afagando-lhe os cabelos para quebrar o constrangimento que ela mostrava; e abraçando-a ele fala com suavidade:
_Val, minha bela serva, você vai engolir tudo, é o que quero e o que você fará sem deixar escapar uma gota sequer.
_Mas isto se faz, Sr. Luiz?   Ele a abraça forte e sorri sem que ela veja.    _Claro minha bela, isto não é sujeira, muito ao contrário é mais limpo que nossas bocas.
   Abraçados eles adormecem para se recuperarem para o que está por vir.

Dorei.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O vizinho de Val (2ª parte)


   Ele preenche sua boca com um beijo másculo, fazendo-a sentir-se pequena, frágil, mas ao mesmo tempo protegida, fêmea, desejada.  Logo depois ele se afasta dela lijeiramente e diz para ela se despir devagar.   Ainda meio tímida, mas movida pelo desejo,Val começa a tirar suas vestes e fica de lingerie.
_Estou esperando, Val, parou por que?   Ela então se livra do soutien e da calcinha.   Luiz, que a assistia sentado na poltrona, se levanta e se dirige ao fundo da casa dizendo que ela o acompanhe.     Ele para diante de uma porta e a abre, o escuro é absoluto os olhos dela vasculham o espaço tentando ver alguma coisa, mas ela nada pode ver, ainda do lado de fora ele pega um lenço comprido e negro de seu bolso e a venda, depois a empurra para frente, ela hesita e ele a faz lembrar de que deve obedecer a tudo.   Já dentro do espaço ela sente algo frio lhe prender os pulsos as suas costas, algo igualmente frio e metálico prende seus tornozelos, forçando suas pernas a se afastarem bastante, percebe que se trata de um par de algemas que logo se erguem presas por alguma coisa, talvez uma corda, ela não tem certeza, só sente que tem seu corpo forçado a inclinar-se para frente.   Instantes depois ela ouve a porta se abrir e fechar, ela chama por Luiz, mas só o que ouve é o silencio absoluto, seu coração dispara pensando na última visão antes de ter os olhos tapados pela venda, o escuro absoluto faz seu coração se comprimir de medo, ela volta a chamar por Luiz, com voz angustiada, mas nada ouve, suas pernas começam a tremer devido a posição incomoda.   Um sensação de desespero lentamente vai tomando conta de Val, a sensação dela é que já se passaram várias horas, suas pernas e braços começam a ficar dormentes e ela agora chama mais uma vez, sua voz sai desesperada e cortada pelo choro.    Val começa a soluçar e mais uma vez grita em desespero por Luiz, quando ouve a voz dele dizer com hálito quente que sopra em seu rosto:
_Calma minha menininha, estou aqui com você. 
   Tocando delicadamente o rosto de Val ele a afaga, desfaz a venda e ela pode ver o ambiente numa penumbra fraca vinda da luz de uma pequena chama de vela muito ao fundo, percebe que ele estivera sentado em um pequeno banquinho a sua frente, bem junto dela, podendo tocá-la a qualquer, momento.   Percebe uma cama ampla, de ferro, lembrando um móvel medieval, algumas coisas que ela ainda não pode decifrar devido a luz parca e por não lhe lembrarem nada conhecido pela silhueta, vislumbra uma porta estreita no fundo e então reclama do incomodo que sente.    Ele então diz que ele está se sentindo muito bem em vê-la assim e que crê que ela também deve estar.   

   Val argumenta que não, que a posição é sofrida e quase insuportável.
_Se fosse você pediria com humildade para eu soltá-la, mas não.    Dizendo isto ele se ergue e se coloca atrás de Val.   Toca suas costas, desliza para os seios dela aperta-os até ela gritar e depois prende um par de pesos em seus mamilos fazendo-a gemer baixo.   Quando ela pensa em tornar a pedir para ser solta, agora de forma mais humilde, sente suas intimidades sendo tocadas pelos dedos de Luiz, os lábios vaginais são afastados e ela sente seu clitóris sendo habilmente manipulado enquanto algo a penetra para logo começar a vibrar num frenesi incansável, em pouco tempo ela tem um orgasmo alucinante, para logo depois voltar a se dar conta de todo incomodo imposto a seu corpo, agora com maior intensidade.
_Por favor, Sr. Luiz, me solte, não suporto mais!
_Boa menina!   É como deve falar.    Ainda, antes de soltá-la, ele envolve o pescoço dela por uma coleira de couro negro e peças metálicas em torno de toda peça.   Solta-a e a abraça, beija e pega no colo conduzindo-a a cama, pois ela ainda tem o afastador preso nos tornozelos.   Depois de retirá-lo, diz que enquanto ela estiver em sua casa, vai permanecer nua e andar de quatro, salvo se ele disser para ela ficar de pé; ela não se opõe, para surpresa dele.   Dito isto ele prende uma corrente relativamente pesada a sua coleira e a conduz até a porta estreita, os pesos dos mamilos pendendo puxam os seios dela para baixo enquanto ela engatinha atrás dele, o pequeno vibrador oval dentro de sua vagina volta a vibrar, ela percebe que ele detem o controle do objeto, sua excitação volta a ficar evidente e já dentro de uma banheira ela tem um novo orgasmo enquanto ele a banha como se faz com uma cadela. 
   Luiz sorri feliz em ver que Val corresponde bem aos seus planos, mas sabe que não pode forçar demais, afinal, para ela é tudo novo demais, ele então a coloca de pé e já despido termina o banho com ela, para depois secar o corpo dela suavemente e a conduz a cama.



quarta-feira, 6 de julho de 2011

O vizinho de Val (1ª parte)





   O sábado amanhecia radiante como são os dias típicos de verão, Valéria a quem todos chamavam de Val, se esticava toda preguiçosa na cama, aproveitando que as crianças passavam as férias na casa dos avós.   Passou a mão ao lado em busca do marido, mas...   Então se lembrou que ele fizera uma viagem de fim de semana, a fim de resolver negócios pendentes em Curitiba e só estaria de volta na segunda pela manhã.   Ela fez uma expressão de conformação e se levantou para o dia sem saber bem o que fazer para preencher seu fim de semana naquela cidadezinha de interior.   Santa Helena é uma linda e pacata cidade, sem muito que fazer.   Dirigiu-se ao chuveiro com seu esguio corpo de 30 anos que ficara ainda mais belo e curvilíneo depois da maternidade.   Foi só então que ouviu a música vinda da casa ao lado e pensou em Luiz, seu vizinho a pouco mais de um ano, um tremor percorreu seu corpo ao se lembrar de como ele sempre a olhava, fazendo-a sentir-se nua, comendo-a com os olhos sem se importar com quem estivesse por perto, pelo menos era o que ela sentia.   Ele a incomodava, mas não conseguia ser indiferente aquele homem misterioso de olhar inteligente e voz máscula, tranqüila e aveludada.   Seu corpo mostrava uma virilidade madura em seus 40 anos.   Pelo que ela sabia ele era escritor e vivia só.

   Val termina o banho e movida pela fome matinal se volta para preparar seu desjejum esquecendo-se completamente de Luiz; planeja cuidar do jardim e refazer o canteiro de hortências rosadas, isto tomaria toda sua manhã e ela não se sentiria tão só.   Depois do café, vestida em seu short jeans e camiseta de malha branca, pegou os apetrechos de jardinagem e foi para a frente da casa, ajoelhou-se e começou a remexer a terra muito absorta em sua tarefa, não percebeu que Luiz saíra e se sentara em sua varanda observando-a.  As casas quase todas divididas apenas por cerquinhas simbólicas de 20 cm de altura, permitia a Luiz total visão de Val, que sem se dar conta o deixava excitado naquela posição de quatro mexendo na terra e permitindo a ele uma visão privilegiada do decote da camiseta de alças finas.   Quando Val se ergue para observar seu trabalho e ligar a mangueira afim de regar o canteiro percebe o olhar incisivo de Luiz, seu corpo é percorrido por um tremor e um calor que toma seu rosto e desce até suas entradas.   Sem deixar tempo para ela pensar ele rapidamente se aproxima e diz:
_Bom dia, Val! (Com intimidade que ela nunca lhe dera)
_Bom dia, sr. Luiz!
_Quer ajuda para regar?
_Não Sr, obrigada!
_Seu marido não está?
_Não, Sr., ele fez uma pequena viagem e volta logo. 
Muito sem graça ela pede licença e entra, lava os utensílios e totalmente descontrolada, ainda que sem entender porque, bate com pazinha no disjuntor da bomba d’água e não sabe como, causa um curto circuito.   Agora seu nervosismo era total, a vizinhança deserta, ela sem energia elétrica.   Sem se dar conta de que estava toda molhada chegou a calçada olhando as casas e tentando imaginar a quem ela poderia pedir ajuda, mas nada lhe ocorria.   Foi quando ouviu atrás de si aquela voz que a fazia  perder o centro perguntando se ela precisava de ajuda, pois ele vira o que acontecera em sua área de serviço.   Ela tentou balbuciar alguma coisa, mas ele a conduzia com firmeza pelo braço convidando-a a entrar em sua casa e aguardar que ele procurasse por suas ferramentas.   Quando se deu conta estava sentada em uma sala bem decorada com móveis antigos, certamente adquiridos em antiquários, mas de certa forma aquele ambiente a fazia sentir-se frágil, menina.   Apesar de elegante o ambiente passava-lhe uma austeridade que lhe tirava toda a pouca segurança que ela ainda pudesse ter.   Foi quando ele pediu a ela que fizesse um café para ele enquanto ele revirava suas coisas atrás do necessário; foi mais uma imposição do que um pedido, que ela obedeceu sem argumentar.  Café quase pronto, ela sente seu cabelo sendo afastado e a voz sussurrada por trás dela dizendo que o café estava cheirando quase tão bem quanto ela.   Sentiu seu corpo prensado contra a pia pelo corpo dele e involuntariamente soltou um pequeno gemido que denunciou sua excitação, se é que era preciso.   Mesmo assim tentou esquivar-se, mas ele a pressionou ainda mais, fazendo-a sentir seu membro rijo em suas nádegas e curvando-a sobre a pia.  Ela desejava reagir, mas seu corpo não obedecia, a pressão da mão de Luiz segurando seus cabelos e forçando-a sobre a pia enquanto a outra mão explorava seu corpo tirava-lhe as forças.   Luiz a vira de frente e antes que ela dissesse qualquer coisa ele preenche sua boca com um beijo de tirar o fôlego enquanto aperta seus seios com força e desejo.   De repente ele se afasta e diz a ela que sirva o café.   A está altura ela se sente completamente perdida, seus pensamentos em desalinho, ela serve o café com mãos tremulas, deixando cair parte dele fora da xícara, sua garganta seca não consegue soltar a voz.  
   Depois do café ele a pega pelo braço e se dirige a casa dela, começa a cuidar do defeito e a certa altura diz:
_Val, você está suja e molhada, vá tomar um banho com água fria mesmo, você não pode ficar assim.
_Está bem. Responde Val, sem entender porque está obedecendo a Luiz daquele modo, já no banheiro e despida, ela hesita em entrar na água fria, mesmo estando no verão, ela sempre tomava banho morno.   Seus pensamentos estavam no homem do lado de fora da casa e finalmente ela se molha, seu corpo se contrai.  
    Depois do banho ela ouve ele dizer que gostaria muito de provar a comida de delicioso aroma que ele nunca tivera a oportunidade de conferir o sabor.
_Claro, Sr. Luiz, quando estiver pronto eu levo para o Sr.
   Aquela mulher o chamando de Sr, toda submissa e servil em seu atordoamento despertou-lhe os instintos mais selvagens. ele responde:
_Não, Val, quero que você faça em minha casa, quero apreciar suas mãos, seu jeito, os detalhes do que vai me servir e não aceito um não.
   Ela abaixa a cabeça num gesto que expressa que se deu por vencida e depois de fechar a casa se dirigem a casa dele, ele lhe apresenta a cozinha e põe Led Zepellin para tocar, comida e bebida servidas e degustadas, ela se ergue para ir embora fazendo menção de despedir-se, mas ele a prende contra a parede comprimindo-a com seu corpo e diz:
_Não, Val, você não vai sair daqui, tenho planos para você e não adianta tentar escapar, você sabe que não pode.  
   A voz de Luiz, seu cheiro, sua expressão a deixavam ainda mais atordoada do que o vinho Ch La Tour De By 2004 servido durante a refeição.   Mesmo assim ela tenta argumentar e ele pergunta em seu ouvido:
_Voce realmente quer sair?   Depois de um breve silêncio ela admite com voz quase sumida que não.
_Val, vou perguntar de novo.   Voce quer ficar?   Porque se quiser ficar vai ter que pedir.
_Quero ficar. Diz ela.
_Peça.
_Me deixe ficar, Sr Luiz?
_Esqueceu de dizer “por favor”, mas não importa, o que quero que saiba é que pra ficar vai ter que me obedecer sem perguntas, sem queixas e no final, garanto que vai ficar feliz e satisfeita.   Se sair por aquela porta nunca mais a importunarei.   Voce ainda quer ficar, Val?
_Sim, Sr Luiz, quero muito, por favor!

Dorei.